Estamos sujeitos ao mundo. Sempre confiamos no outro para que, desta forma, não tenhamos medo. Quando o próximo age de maneira inesperada, percebemos a realidade que nos cerca. A tênue cortina que cobre nossos olhos é retalhada e enxergamos a realidade em toda a sua faceta violenta e perigosa. Depois disso, passamos a tecer novamente este nosso truque que nos auxilia a viver, contudo o processo de tecitura é por demais longo e, enquanto isso, temos que viver com a ofuscante realidade, sem nossa proteção fantasiosa. Deixamos nossos olhos muito abertos com nossas pupilas ainda muito dilatadas, o que dificulta nossa rotina. O que fazer? Esperar. E continuar. Continuar até que nossa proteção esteja refeita e utiliza-la plenamente depois disso.
E assim viver...
Com medo.
Com sonhos.
Com medo.
Com medo.
Escolha
Há 8 anos
2 comentários:
Com medo dos sonhos
Com medo de sonhar.
Com medo: lá vem ela novamente! Mais uma indesejada das gentes... De tempo em tempo, a cortina, tão bem tricotada, meu deus, é animalescamente arrancada. E sabe do que mais, óculos escuro é para os fracos.
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