Quem dera tivéssemos total controle sobre nossas vidas... Não podemos tê-lo nem mesmo sobre nossas escolhas... E nossas escolhas é que dão rumo a nossas vidas. O problema é que o rumo tomado pode ser, também, totalmente inesperado, incerto. Um rumo que até nós mesmos rejeitamos, ao menos, a princípio. Como fazer com que a sociedade aceite esta direção imprevista que até nós mesmos não compreendemos muito bem? O que fazer quando o tempo corre contra nós, quando, em breve, o fato será claramente revelado? Quando sabemos que, logo, seremos considerados abjetos, ignóbeis até por alguns dos indivíduos a quem queremos tão bem? Quando temos total ciência de que por mais que os mais próximos de nós, aceitem, que a sociedade se acostume com isso depois de um certo tempo, sabemos que haverá aversão e fúria de início? O que fazer? Adiar? Mas adiar não vai impedir que o fato transcorra, que todos percebam... Em meio a dúvidas e incertezas, finalizo este texto e o dedico a você, minha querida pessoa que vive um desses momentos sobre os quais não temos controle algum. E, expresso por meio dele, meu empático sentimento compreensivo sobre essa categoria de acontecimentos.
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